terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Boas Festas!

Estão a chegar mais 365 dias para sermos felizes. O que eu desejo é que este sentimento de conforto, felicidade e harmonia que sentimos na época de Natal seja lembrado nas horas mais complicadas, nos dias mais difíceis. E que a Esperança nunca nos abandone.
Tenho sempre esperança de novas oportunidades com o virar da página do calendário.
Desejo-vos umas Festas Felizes, na companhia de quem vos é mais especial. Porque, com todo o coração, posso afirmar que o Natal é feito desses momentos: da partilha, dos passeios de mão dada nos frios fins de tarde, da alegria da mesa de Natal, do conforto de quem nos quer bem.

Feliz Natal a todos e um Ano repleto de realizações e boas oportunidades. Sejam felizes :)

P.S.: Uma dedicatória especial a todos os que têm de trabalhar nesta época, para que possam providenciar a "outros" um Natal de conforto e harmonia. Feliz Natal para vocês :)

Até 2015.




(Este texto está em Desacordo Ortográfico)

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

These Wings are made for flying!

Há coisas que às vezes ouvimos que se assemelham a um murro no estômago.




(Este texto está em Desacordo Ortográfico)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Como saber se está infeliz com o seu emprego

Parece uma afirmação quase óbvia. Desde pequenos que temos a mania de sabermos logo o que gostamos e o que não gostamos, e dizemos, sem preconceitos, a quem se atreve a questionar-nos a nossa sincera opinião: batatas fritas em vez de esparregado, da tia Lili em vez da amiga chata da mãe, de jogar tetris debaixo dos lençóis em vez de dormir (olá geração de 80).
Ora bem, parece que com o crescimento surge uma espécie de barreira maquiavélica que não nos permite fazer aquilo que gostamos e esquecemo-nos, inclusivamente, de assumir a nossa posição em relação ao que realmente "nos cai no goto". Temos informação a mais e demasiado confusa na nossa cabeça para perceber se estamos realmente felizes ou acomodados. Por isso é que nunca sabemos se afinal gostamos mesmo do nosso emprego, ou gostamos de uns trocos ao fim do mês e de "estar entretido" durante a semana.
Hoje trago aqui uma lista preciosa de sinais, para que possa perceber se está infeliz com o seu emprego, ou se está a fazer algo que realmente gosta:

Como saber se está infeliz com o seu emprego:


1- Insulta os seus chefes mentalmente enquanto eles falam consigo;
2- Passa o dia a fingir que trabalha, quando na verdade anda a navegar na internet à procura de oportunidades de emprego e de artigos sobre "como saber se chegou a altura de se demitir" ou até mesmo "como saber se está infeliz com o seu emprego";
3- Actualiza o seu Blog na hora de expediente;
4- Não participa de eventos sociais da empresa, porque sabe que os seus colegas são umas ovelhas ronhosas e quando realmente precisa deles ninguém colabora. Entende, portanto, que não vale a pena andar a engraxar ninguém nem fingir que são todos muito amigos só para as "comilanças" (o mesmo se aplica aos seus chefes);
5- Chega atrasado de manhã porque quando pensa em se levantar e olhar para a cara de todos eles, deseja que lhe dê um ataque logo ali na sua confortável cama;
6- Chega atrasado depois de almoço porque "surgiu um imprevisto";
7- Cumpre escrupulosamente o horário de saída, ainda que só tenha entrado ao trabalho meia hora antes (porque surgiu "um imprevisto") pois os horários de saída são para respeitar;
8- Finge ter algum problema a meio da tarde para poder sair mais cedo e ir fazer compras de Natal;
9- Só pensa em maneiras de ser demitido sem justa causa, para que possa, pelo menos, ter algum rendimento enquanto se aventura no Novo Mundo (e para que não pareça tão negativo chegar a casa e dizer: demiti-me! (com ar de super guerreiro). Sempre tem outro impacto chegar a casa e dizer: fui demitido... (e fazer uma cara triste). Os comentários, as reacções e a complacência são outros... acredite.). Em último caso faz Novenas, pede Milagres e reza a todos os Santos que lhe encontrem uma solução para que não lhe renovem o contrato;
10- Na altura de desespero, acorda uma manhã decidido a ir falar com o chefe e negociar a sua saída. Até que chega à empresa e se depara que o chefe, mais uma vez, não aparece nesse dia;
11- Já só consegue pensar numa solução radical: espetar uma tesoura ou qualquer objecto pontiagudo no peito para acabar com o seu sofrimento.

Se respondeu "Sim" a uma ou mais afirmações é melhor mudar de rumo... Ou ainda o vão encontrar numa poça de sangue e com uma tesoura ao lado.
Não descure a sua sanidade mental.  

"You don't hate mondays, you just hate your job".








(Este texto está em Desacordo Ortográfico)

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Eu e os conflitos interiores

O mês de Dezembro é o meu preferido. Ainda assim, tenho vivido num antagonismo... Quando acordo e penso que tenho de ir para o trabalho, só desejo que o dia chegue depressa ao fim... ou pelo menos que as 18H00 cheguem depressa. E assim tem passado o meu querido mês de Dezembro... metade do mês já lá vai... e eu neste sofrimento existencial. Não há nada mais triste que olhar pela janela e desejar estar lá fora, mas não ter coragem de deixar tudo assim "do pé para a mão". Ando em busca das oportunidades, só Deus sabe... Ando à procura dos meus momentos simples de felicidade, tentando que os meus dias maus não se sobreponham à tranquilidade desta época que tanto adoro. Não tenho conseguido, excepto quando não estou sozinha. É muito difícil querer seguir em frente quando não temos uma estrada, quando ninguém nos abre a porta... ou uma janela. E que isto não saia daqui, mas a minha produtividade tem sido zero. Só me tenho preocupado em procurar emprego, em criar possibilidades na minha vida. Estou realmente à espera de uma intervenção divina: ou que me despeçam ou que eu encontre alguma coisa depressa... é que o relógio continua a contar e não tarda chega a data da "renovação do contrato". Alguém desse lado que reze por mim, por favor. Só me quero libertar.
Obrigada.




(Este texto está em Desacordo Ortográfico)

Palavras que vêm do coração

Desde que me lembro que gosto de escrever. Não estou a dizer que escrevo bem, mas gosto. Quando ainda não sabia ler nem escrever, pegava num livro e inventava, pegava numa folha de papel e fazia uma espécie de hieróglifos infantis, fingindo escrever histórias.
Quando fui para a escola primária já sabia ler e escrever, muito graças também ao incentivo que tinha em casa e à paciência da minha irmã. O meu pai fazia-me ditados e a minha irmã obrigava-me a fazer cópias, mesmo quando eu ainda não sabia o que era a letra "a". A minha mãe preocupava-se com a apresentação da minha letra :)
Ainda "cachopa", participava em concursos literários da biblioteca da escola ou daqueles nacionais promovidos por editoras nacionais. Tenho um caderno onde guardo todas as histórias que escrevi, os poemas e nunca me esqueço de ter uma professora de português que me incentivava a escrever e num dos concursos permitiu que eu fosse desclassificada, porque não me explicou que tipo de texto deveria ser apresentado. Eu fiz uma narrativa. Não deveria. O mundo é cruel.
Todas as minhas fases estão escritas em palavras e quando quero recordar vou aos diários e, mais recentemente, aos Blogs.
Gostava de fazer da escrita uma espécie de profissão. Contribuir para blogs, para sites... para alguma coisa que me fizesse escrever o dia todo, que me alimentasse a fome da minha veia criativa. Tenho ideia que segui o curso errado para isso... Não basta tirar uma folha de papel e escrever como se não houvesse amanhã. É preciso estar atento ao mundo, ao enquadramento das palavras. Algo que parece tão simples como escrever, também tem a sua ciência. Acredito, no fundo, que o que nos inspira é o que dá o cunho pessoal à nossa escrita. Não temos que ser todos "pseudo-intelectuais", a fazer referências literárias e políticas. Acho que temos de ser nós. E é por isso que há tantos por aí a fazer sucesso, mesmo que ninguém repare na incoerência gramatical "da coisa"... Eu incluída, claro. Mas eu, ainda estou "na sombra"... :)





(Este texto está em Desacordo Ortográfico)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Inspirações...

Hoje é isto... :)
Inspirem-se.





fonte da imagem: favim.com




(Este texto está em Desacordo Ortográfico)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Carta ao Pai Natal

A árvore de Natal está montada, a casa decorada, o aconchego do lar reitera-se, a lista de presentes está definida em processo de conclusão e só falta a tradicional Carta ao Pai Natal.
Tenho escrito algumas ao longo da minha existência... recordo-me daquelas que são mais felizes em que só pedia nenucos e bonecas Pinypon. Outras estão espalhadas aí por outros blogs aos quais não posso fazer referência, só por esta questão de "anonimato".

Hoje, decidi escrever a carta para este Ano vindouro. Estou mesmo no dia perfeito para escrever os meus pedidos: sinto-me como todos os dias - sem inspiração, sem esperança no futuro, com raiva do mundo e de todos os que se acham superiores.

Querido Pai Natal,

Sei que tenho sido uma pessoa bipolar nos últimos meses. Se houvesse um gráfico que ilustrasse o meu estado de espírito ao longo de 2014 seria uma espécie de montanha russa, com predominância para quedas vertiginosas nos últimos meses.
Tu sabes que me empenho nos meus projectos e que me considero uma pessoa altamente sonhadora e positiva em relação às minhas ideias, à concretização de projectos... não me falta força de vontade, mas neste momento não tenho como me manobrar. Estou num beco sem saída. 
Obrigada porque me presenteaste este ano com um emprego diferente; não posso não estar grata por esse presente. No entanto, sabes que esta minha ocupação profissional está cada vez mais longe das expectativas. é muito difícil trabalhar com pessoas inflexíveis, individualistas e que me tratam como uma miúda... Querido Pai Natal, tu sabes como isso está a matar a minha auto-estima, a deprimir os meus dias e a destruir a felicidade que gostava de ver nas pequenas coisas. É muito difícil chegar às 9H00 e já ter alguém a falar mal do chefe, do trabalho, da vida, dos dias e de qualquer outra porcaria que lhe venha a cabeça que só desilude e deprime as pessoas que estão à sua volta. Estou assim desde Janeiro, Pai Natal. Nos primeiros meses o trabalho era suportável porque queremos sempre impressionar as pessoas e eu vinha muito motivada. Mas agora é insuportável trabalhar assim neste ambiente. Em que a Direcção não quer saber dos empregados e onde cada "colega" de trabalho só está preocupado em tramar a vida dos outros. Não sei viver num clima de individualismo e arrogância. Como é que eu tenho uma chefe que vai de férias e me deixa na mão?
Eu sei que todos os trabalho têm os seus dias maus e difíceis, mas não considero normal que o meu emprego seja péssimo todos os dias. Por isso, Pai Natal, só te vinha pedir a possibilidade de sair do meu emprego. Eu sei que sou uma egoísta, pois existe tanta gente à procura de um trabalho e eu "deveria era agradecer o que tenho". Sou uma egoísta, eu sei. Mas eu só queria ser feliz.
Começo a pensar que escolhi a profissão errada, o curso, sei lá... Quero mudar o rumo da minha vida e é isto que te venho pedir para 2015. Por favor Pai Natal, ajuda-me. Ajuda-me! Não quero continuar aqui mais um ano... não quero...

De resto, tenho muita coisa para te agradecer também: por ter a minha família junto a mim, por todos estarem vivos mais um ano. Tenho uma relação muito saudável, que me equilibra, completa e me preenche. Sou muito feliz ao lado dele. Sou genuinamente feliz, mesmo nos dias em que me apetece desaparecer e chorar até não poder mais. Neste momento, é das poucas coisas que realmente dá sentido à minha vida. Podes acreditar, Pai Natal.

Obrigada pelas oportunidades que me dás para eu ser feliz: poder aconchegar-me no sofá e partilhar tempo com alguém; passear de mão dada nem que seja no supermercado; o tempo que ainda tenho disponível para fazer o que eu gosto; poder ir às compras com a minha mãe; passear o meu cão nos dias de Verão; dormir a sesta com o meu gato aos pés; viver momentos que não voltam mais, mas que me enchem de felicidade e tranquilidade.

Não te esqueças de mim, querido Pai Natal, nem das pessoas que estão à minha volta.

Obrigada.





(Este texto está em Desacordo Ortográfico)
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