quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Insólitos na procura de um Emprego

Não escondo que gosto de estudar o mercado de trabalho e saber que ofertas andam por aí... porque nunca se sabe que oportunidades estão à minha espera. Segundo dizem é sempre mais fácil mudar de emprego quando ainda estamos empregados... Ou então não. Tenho passado, ultimamente, por situações muito insólitas. Não me vou estender na sua descrição, para não alimentar mais a minha fúria interior. Deixo o resto dos pensamentos à vossa consideração... Sintam-se à vontade para partilhar também as vossas "cenas insólitas"... :)

Cena insólita nº 1: Ligo para um número para responder a uma oferta de emprego. O "senhor" desliga-me o telefone na cara a pensar que eu estava a mentir sobre a minha localização geográfica. Torno a ligar de outro número, uns dias depois. Ele assegura que aquele número já lhe tinha ligado porque terminava por 444... A minha pergunta é... quantos números não andam por aí com as mesmas terminações. Desligou-me o telefone na cara. O que eu penso sobre este "senhor":
  1. Que é um óptimo gestor de recursos humanos e de candidaturas;
  2. Que tem um negócio ilícito qualquer.
Não voltei a ligar. Que medo.

Cena insólita nº 2: Novamente o telefone. Novamente a má educação por estar a responder a uma oferta de emprego, estando já eu empregada. Ainda bem que sou "rejeitada" logo à partida. Para trabalhar com mentes tão pequeninas vale mais "estar quieta".

Cena insólita nº 3:Esta não é bem uma cena insólita... é mais um desabafo. Porque é que agora todos os cargos interessantes só pedem estágios profissionais? Na verdade eu sei porquê, mas gostava que alguém me explicasse melhor... 
Damn you.

 Cena insólita nº 4: Fruto de anúncios que vou publicando, numa espécie de "mini-currículos", vou recebendo chamadas com propostas pouco ortodoxas (não, não tenho interesse em apoiar na edição de filmes para adultos) e pouco adaptadas ao meu anúncio (não, também não quero trabalhar em "bares" e não estou disponível para trabalhar à noite. E ainda há aquela chamada que aconteceu há uns 15 minutos em que o "senhor telefonista"da parte da Randstad referiu que tinha uma proposta de emprego para a minha área. Eu desconfio logo na voz das pessoas, mas ainda assim lhes dou algum crédito. Então sucede que o "senhor telefonista" me pediu para aguardar pois ia passar a chamada ao Técnico, mas por sua vez o Técnico estava numa chamada. Durante aqueles 2 minutos em que estava feita parva à espera pensei... se o Técnico estava numa chamada, obviamente que não ia pedir uma outra e deixar a pessoa à espera. Não é assim que funciona. E sim, mais uma vez fiz de trouxa.

Ainda dizem que há esperança na Humanidade...







(Este texto está em Desacordo Ortográfico)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

A Vida por Etapas de Música

Ontem enquanto regressava a casa, fazia a minha habitual selecção musical que consiste em "tirar à sorte" Cd's das minhas caixinhas de arrumação (o facto de apanhar sinais luminosos no caminho facilita este trabalho...). Só sou detentora de Cd's desde há uns 10/11 anos atrás, quando comecei a ter acesso a ficheiros de música e a saber gravar cd's (ainda estou a pensar o que fazer com tanta cassete que durante anos alimentaram o meu walkman)...
Posto isto, nesta minha colecção de Cd's existem as mais variadas performances musicais... o que me deixou a pensar... Consigo dividir a minha vida em algumas etapas musicais:

1ª Etapa Musical: São os meus primeiros anos de vida. Lembro-me do meu Pai passar tardes comigo e com a minha irmã a ouvirmos os seus discos de vinil. Estas influências dos anos 60, 70 e 80 ficaram até hoje, sem dúvida. Desde esta altura me lembro de gostar dos "Xutos e Contapés" (como eu lhes chamava) e dos Resistência. Ainda assim, a primeira música que eu aprendi a cantar foi os "Parabéns a você", enquanto que a minha irmã enchia a casa com a música "Nikita" do Elton John. Ainda a desenvolver a minha identidade musical tinha também uma admiração confessa pelo Clemente... só porque era parecido com o meu Padrinho... e ele estava emigrado. Não posso esquecer de falar nos Onda Choc...

2ª Etapa Musical: Marcou uma mudança de casa e envergonho-me de falar nela, na medida em que as músicas que eu e a minha irmã ouvíamos nas tardes de verão eram provenientes de uma rádio local, que só passava (e continua) música... hum... pimba. Sabia as músicas da Ágata de cor, do Emanuel, da Romana... sei lá... acho que é melhor avançarmos...

3ª Etapa Musical: Aconteceu logo depois "daquele verão". Com a escola a recomeçar (estamos em 1997 mais ou menos), as influências começaram a notar-se. A minha irmã trazia para casa músicas dos Backstreet Boys e obrigava-me a aprender e a cantar as letras com ela (obrigada por me ajudares a aprender inglês :) ). Com o surgimento das Boysband em Portugal, claro que fui seguidora dos "Excesso" ... avancemos, avancemos...

4ª Etapa Musical: Olá Britney Spears... Anjos... Netinho... Foi a fase da Daniela Mercury

5ª Etapa Musical: Que horror, ainda há um mês atrás gostava de Britney Spears! Agora é só Pink, Shakira, Alicia Keys. Não há nada como a influência de revistas como a Bravo e Super Pop!... Nesta altura ainda existia a Rádio Cidade que me acompanhava nas horas dos TPC's... Até que acabou...

6ª Etapa Musical: Uma nova fase de descoberta. O ano de entrada para o liceu: ouvia a Rádio Nostalgia, e a Antena 3... Que bela antítese. Depois passei para a RFM. Finalmente já tinha canais de música em casa e o meu conhecimento começou a expandir-se. O primeiro ano do liceu foi Black Eyed Peas, Black Eyed Peas e Black Eyed Peas.

7ª Etapa Musical: São os dois anos que se seguiram no liceu. Já ouvia música clássica pela mão do meu guitarrista preferido desde sempre, nos intervalos. Afirmei o meu fanatismo pelos Xutos e Pontapés e comecei a seguir bandas de Punk Rock (Green Day, Yellowcard, All American Rejects).
Tinha uma amiga com quem partilhava este gosto musical e cujos cd's continuam nos meus arquivos. Não escondia também o meu gosto pela "nova onda" da Mariah Carey (We belong together... e depois "Memoirs of an Imperfect Angel")

8ª Etapa Musical: Terminado o liceu, descobri as bandas de rock como My Chemical Romance e coisas "mais pesadas" como Bullet for My Valentine (sim, é metalcore). Este tipo de bandas acompanhava-me nos meus dias "depressivos" e entrei numa espécie de fase semi-gótica. Menos a parte da roupa. Nos Verões trocava estas coisas pesadas por música House! Descobri a música House e Techno... Foi nesta fase que me tornei muito fã dos Pink Floyd.

9ª Etapa: Foi deixar tudo aquilo para trás. Acho que é esta em que me encontro agora. Mantêm-se os Xutos e Pontapés e os Pink Floyd. De resto terminei a minha relação com a música "comercial". Gosto de música indie, indie rock e coisas como Regina Spektor, Luísa Sobral, Yael Mayer, Ellem, Michael Bublé, The Cutes e semelhantes. E continuo a acompanhar os concertos de guitarra clássica... :)







(Este texto está em Desacordo Ortográfico)

domingo, 11 de janeiro de 2015

The grass is greener where it rains.

Hoje está na algibeira um post demasiado depressivo para ser escrito aqui mas vou-me conter porque o Mundo já é um lugar demasiado triste. Precisava apenas de estar diante desta caixinha de texto por saber que alguém há-de estar desse lado.
Os domingos são, pontualmente, os dias mais emocionalmente desgastantes, o que me dificulta ultrapassar com equilíbrio uma semana de trabalho...
Acho que me estou a desculpar com o pobre do domingo, que não tem culpa desta minha veia depressiva, cada vez mais acentuada. Nem o domingo tem culpa, nem as pessoas à minha volta a têm. O grande problema está em mim. Mas a grande culpada desta minha desorientação, deste meu "afundamento" é da minha ocupação profissional. Está a sugar-me a sanidade, a auto-estima, as horas de sono e tudo o que já fui. Tenho medo de afastar as pessoas que me querem bem. Ninguém atura muito tempo uma "maluquinha". Eu já ando cansada de mim... imagino os outros. Não quero ficar sozinha...
Não estou bem, a sério. E só eu me posso ajudar. Mas como me sinto num beco sem saída, não tenho bem a certeza do que fazer para me ajudar. Quer dizer, tenho uma pequena ideia, mas não pode ser transcrita para o mundo real. Hoje escrevo a página nº 11 de 365, no total. Quem sabe se amanhã não será um novo capítulo?




(Este texto está em Desacordo Ortográfico)

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Je suis triste

Nunca foi objectivo das minhas postagens referirem-se a temas da actualidade...
No entanto, o que se passou ontem em Paris parece-me demasiado grave para ser passado em falso. Estou triste e envergonhada com o Mundo em que vivemos porque estes acontecimentos a grande escala têm origem em pequenas atitudes do dia a dia. Basta imaginar as pessoas com quem lidamos. Obviamente que não andam com armas apontadas aos outros e não lhes dão um tiro sempre que discordam com a sua opinião. Mas basta substituir as armas pelas atitudes: a intolerância, a incompreensão, a arrogância e os abusos de poder. Então temos aqui retratadas as principais armas que a nossa Sociedade utiliza. Temos aqui um atentado fiel à nossa Liberdade.
Cada vez acredito menos nos Países, nas Instituições que nos deveriam proteger. Estou a falar dos Governos, claro. Como é que nós, jovens, podemos ter esperança num futuro e numa Humanidade mais sensata, tolerante e solidária?
Eu acredito que o mundo melhor começa em cada um de nós quando fazemos uso da boa educação e da simpatia. Não temos de ser perfeitos, apenas temos de nos colocar no lugar dos outros. Isso chama-se compaixão.

Sou muito sincera quando digo que sinto uma tristeza profunda com a tragédia do Charlie Hebdo. Estamos a ser oprimidos, ameaçados e torturados por uma minoria de "pessoas" fundamentalistas que se desculpam com a religião. Eu acredito num Deus justo e misericordioso, tolerante, que ensina a Paz e o Amor entre as pessoas.
Não sou ninguém para julgar as atitudes dos alegados terroristas.
Não poderia deixar de estar solidária com a causa pela Liberdade de Expressão, porque se não fosse assim, seria inimaginável poder ter um Blog. Tenho muita pena... Tenho mesmo muita pena que nos queiram tirar o poder das palavras.




(Este texto está em Desacordo Ortográfico)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Sentimento Pós-Férias

 Depois de umas férias minúsculas estou de regresso ao trabalho e às frustrações diárias. Este pequeno personagem demonstra exactamente a minha cara e o que senti hoje ao acordar. Na verdade, tenho noção que acordei a meio da noite já traumatizada e a pensar que tinha que regressar ao meu local de trabalho.
Este é o sentimento que se vai reiterar até que:
1. alguém me despeça;
2. eu "me passe dos carretos" e num acessa discussão me demita;
3. eu me demita simplesmente;
4. eu me demita porque encontrei outro emprego;
5. até que aconteça o Milagre que anseio e ninguém me queira renovar o contrato;
6. simplesmente saia deste emprego.




(Este texto está em Desacordo Ortográfico)
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