domingo, 30 de novembro de 2014

"Dezembroaólica"

- Sim, eu sou aquela pessoa que ouve músicas de Natal desde o primeiro dia de Dezembro até ao dia 31, todos os dias, desde a hora que se levanta, até à hora que se deita. Não estou a exagerar.
Por isso a minha experiência laboral preferida foi estar numas típicas casinhas de Natal a prestar informações turísticas a hóspedes, onde ouvia 10 horas de músicas de Natal sem qualquer sacrifício. Desculpem-me as pessoas que trabalham em centros comerciais, mas não entendo o vosso "sofrimento". Sofrimento? Quem é que sofre com músicas de Natal? Who are you people??

- Eu também sou aquela pessoa que começa a planear as festividades com 4 semanas de antecedência, anotando tudo no meu bloquinho pessoal. Cada semana até ao Natal compreende tarefas específicas, que vou cumprindo religiosamente, para não acumular tarefas de umas para as outras.

- Sim, eu tenho meias com motivos natalícios (obrigada Mana) e brincos com bonecos de Natal (obrigada também Mana);

- Sim, também tenho um pijama de Natal;

- E uma camisola que também visto no primeiro dia de Dezembro e só tiro quando desmancho a árvore de Natal.

- Faço biscoitos com formas natalícias, pelo menos duas vezes no mês de Dezembro.

- Só entro em "modo Natal" a partir do dia 1 de Dezembro. E recuso-me a aceitar os Centros Comerciais enfeitados no mês de Novembro. Querido Novembro, pára de tirar protagonismo ao teu mês vizinho.

- Demoro 2 dias a enfeitar a casa toda (sim, tenho a desculpa da casa ser grande).

- Sim, amanhã começa o meu mês preferido :)



















(Este texto está em Desacordo Ortográfico)

"Na Cozinha" - Receita de Bolo de Uva

O Outono é a minha primeira estação preferida, depois vem o Inverno (mas só gosto daqueles primeiros quinze dias quando começa, em Dezembro), a seguir é a Primavera e depois o Verão.
Gosto do Outono porque, só de pensar, me desperta os sentidos: as cores, o aroma das primeiras chuvas, o barulho das folhas nos pés, o conforto do quentinho dos agasalhos, o cheiro das castanhas, dos bolos, da comida...
Sim, hoje o post é dedicado à comida :)
Um dos meus lugares preferidos para estar nos dias chuvosos de outono é na cozinha. Aconchega-me o coração estar de volta da farinha, do livro de receitas e ficar "pasmada" a olhar para o forno à espera de resultados. Não sou uma cozinheira profissional, sou daquelas de trazer por casa; tenho preferência por bolos e coisinhas doces.
Desde o ano passado que tenho pensado inaugurar uma rúbrica num dos blogs onde tenho "autorização" para escrever. Acho que este é o mais indicado, uma vez que já abandonei um blog pessoal que tinha para me dedicar a este e os outros são demasiado técnicos para levarem com as minhas tentativas de chef.

Não estou a querer fazer disto um blog de cozinha, gostaria apenas de partilhar algumas receitas pouco populares por aí e que resultam em iguarias fantásticas.
A rúbrica "Na Cozinha" inaugura hoje com uma receita de Bolo de Uva. Experimentei o ano passado, em Outubro e caiu que nem ginjas!
Ora vejam lá a receita:

Bolo de Uva

Para uma forma de bolo inglês com 20 cm de comprimento

Ingredientes para a massa:
  • 250 g de uvas sem grainhas
  • 80 g de manteiga, 80 g de açúcar
  • 40 g de pasta de amêndoa
  • 2 ovos
  • 150 g de farinha
  • 1 c. de chá de fermento em pó
  • 2 c. de sopa de amêndoa em palitos
  • 1 c. de chá de raspa de casca de 1 limão
  • 2 c. de sopa de iogurte
Ingredientes para o frosting de pasta de amêndoa:
  • 125 g de pasta de amêndoa
  • 50 ml de natas
  • 25 g de manteiga amolecida
  • 2 c. de sopa de açúcar em pó
  • 100 g de queijo creme
E ainda:
 Manteiga e farinha para a forma | Açúcar em pó para polvilhar

1. Pré-aquecer o forno a 180ºC, untar a forma com manteiga e polvilhar com a farinha. Lavar e enxugar as uvas. Derreter a manteiga num tacho. Depois retirar do lume.
2. Bater o açúcar com a pasta de amêndoa finamente picada e os ovos até obter um creme espesso e espumoso. Adicionar a manteiga ainda fluida. Misturar a farinha com o fermento e peneirar sobre o preparado anterior. Misturar tudo com a amêndoa em palitos, a raspa de limão e o iogurte. Por fim, envolver as uvas.
3. Deitar a massa na forma, alisar a superfície e colocar na posição intermédia do forno para cozer durante 40 minutos. Retirar, deixar na forma durante alguns instantes, depois colocar sobre a grade para bolos para arrefecer completamente.
4. Para o frosting, picar a pasta de amêndoa e misturar com as natas até ficar homogéneo. Misturar a manteiga e o açúcar em pó. Bater o queijo creme e envolver na pasta de amêndoa. Deitar na parte de cima do bolo e alisar. Colocar no frigorífico durante pelo menos 30 minutos antes de servir.




Posso-vos garantir que é uma receita fácil e que o meu bolo ficou igual ao da fotografia do livro. Já tenho alguns livros desta colecção que realmente eleva a nossa auto-estima enquanto pasteleiras, na medida em que conseguimos reproduzir fielmente a imagem dos docinhos.



A receita foi retirada de: Pequenos Bolos - Doces Tentações.




(Este texto está em Desacordo Ortográfico)

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Questões Existenciais

Aqui há dias passei os olhos por um artigo muito interessante intitulado: "30 perguntas que me fizeram desistir do meu trabalho e começar a viajar" (traduzido do inglês)
Tendo em conta que ando numa fase de muita introspecção, decidi adaptar estas perguntas à mudança. Porque é que ainda não mudei?

1. Se não for agora, então é quando?
Se não for agora, acho que não será mais tarde. O sexto sentido não me engana e realmente sinto que o momento é agora.
2. O que é que farias se ninguém te julgasse?
Despedia-me do meu actual emprego, tirava um curso de formação, arranjava um part-time em qualquer lugar para poder financiar a formação e abraçava o meu projecto turístico com toda a força. O melhor é que me poderia dedicar a formar as pessoas, a ensinar e a fazer a diferença nas suas vidas. É o meu grande sonho.
3. Fizeste alguma coisa  que valha a pena ser lembrada mais tarde?
Sou parte de uma relação feliz.

4. Tempo ou dinheiro
TEMPO.
5. Qual é a coisa da qual te sentes mais orgulhoso(a) mas que nunca colocarias num Currículo?
Sinto-me orgulhosa por ser tão determinada, por ter um espírito empreendedor, por organizar tão bem a minha casa, os espaços. Sinto-me orgulhosa por tudo o que eu faço com muito amor. Sinto-me orgulhosa de ter viajado sozinha para um país estrangeiro e ter conseguido "sobreviver".
6. Daqui a 20 anos o que é que queres recordar?
Quero recordar a mudança. Que fui capaz.
7. Se tivesses que mudar de país para onde seria e porquê?
Gostava de mudar para a Alemanha. Sei que é um amor incompreendido, mas identifico-me muito com a cultura. E adoro a língua. E a gastronomia :)
8. Qual é a coisa que sempre quiseste fazer desde que eras uma criança?
Viajar muito.
9. Quando é que te apercebeste que a vida é demasiado curta?
Quando comecei a perceber que tenho desperdiçado o meu tempo em coisas que não gosto realmente de fazer.

10. Que memória do passado te faz mesmo sorrir?
Quando consegui entrar na Universidade.
11. Sentes-te orgulhoso (a) do que estás a fazer ou do que já fizeste?
Do que eu já fiz.
12. Daqui a um ano como é que queres ser diferente?
Quero ser diferente como profissional.
13. Estás a fazer aquilo em que acreditas ou estás a contentar-te com o que fazes?
Estou a não querer contentar-me.
14. O que é que precisas para fazer acontecer?
Preciso de que alguém me empurre e me faça acreditar. Que me diga: arrisca, não importa que falhes, mas pelo menos vais em busca do teu sonho. 
15. O que é que realmente amas na vida?
A paz, os dias de sol, as folhas no outono, a família, o amor, a tranquilidade.
16. Quando é que foi a última vez que notaste o som da tua própria respiração?
Quando decidi experimentar Yoga.
17. O teu maior medo alguma vez se tornou realidade?
Não. Mas eventualmente tornará. Não há nada pior que termos medo de perder as pessoas que mais amamos e isso realmente suceder, um dia.

18. O que é o sucesso para ti?
O sucesso é ser feliz no que eu faço. Sucesso é sentir-me completamente realizada profissionalmente. Sem fingimentos.
19. O que te faz sentir maravilhosa em relação a ti?
A minha capacidade de amar as pessoas à minha volta.
20. O que é que mais admiras no mundo?
A Natureza. A obra de Deus.
21. Se a vida é tão curta, porque é que fazemos tantas coisas que não gostamos?
Por obrigação. Por medo. 
22. Quando é que foi a última vez que começaste alguma coisa nova?
Ontem. Porque na verdade ideias e projectos não me faltam... falta-me saber que consigo ir mais longe. Saber que se fosse possível, arriscaria tudo.
23. Por ordem de importância, como classificarias: felicidade, dinheiro, amor, saúde, fama?
Felicidade, Amor, Saúde, Dinheiro, Fama.
24. O que e que não durou para sempre, mas mesmo assim valeu a pena?
Trabalhar nas "Casinhas de Natal".
25. O que é que o medo ou o facto de falhar te impediu de fazer?
Seguir realmente o rumo que quero dar à minha vida. É a única coisa que neste momento me impede.
26. Numa palavra, como é que passarias o último mês da tua vida?
Vivendo sem limitações (está bem, foram 3 palavras... mas necessárias :))

27. Pelo que queres ser conhecida(o)?
Pela perseverança.
28. Pelo que é que estás agradecida (o)?
No meio de todo o caos que muitas vezes sou responsável, tenho a dizer que sou uma pessoa abençoada, pela família que tenho, pelo namorado, pelos pequenos luxos que posso fazer. Por ter um tecto, por ser saudável e por ter pessoas que realmente se preocupam comigo.

29. O que é que precisas de deixar ir?
A insegurança e a tristeza.
30. Se ainda não conquistaste o que é que tens a perder?
A credibilidade perante as pessoas...

O meu propósito tem sido descobrir porque é que ainda não desisti e "parti para outra". Muitas vezes os receios falam mais alto e colocamos muita coisa em jogo, em particular a nossa sanidade mental.
Seria tudo mais fácil se realmente conseguíssemos ir em busca do que nos faz realmente felizes.


Este artigo foi inspirado em: http://www.travelettes.net/30-questions-that-made-me-quit-my-job-and-start-traveling/


(Este texto está em Desacordo Ortográfico)

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Dicas para descobrir se tem "bons genes" - e as suas consequências:

Sou daquelas pessoas que os outros indicam como ter "bons genes". Poderia dar muitos exemplos de como a minha carinha passa facilmente por 10 anos mais nova, como daquela vez na discoteca que me pediram o bilhete de identidade... 2 VEZES!!! No entanto, o que trago aqui hoje são dicas para descobrir se padece deste mesmo mal desta mesma condição e que consequências poderá sentir ou vivenciar:

1. Tem um almoço de negócios com um cliente masculino/feminino e as pessoas julgam que é seu pai/mãe (nesta situação, das duas uma: ou você tem mesmo um ar muito jovem, ou o cliente tem um ar de idade muito avançada);

2. Imagine que é do sexo feminino e tem um almoço de negócios com um cliente do sexo masculino. Estão sentados na mesa a discutir questões de trabalho (ou a arranjar temas de conversa) e alguém vos deita um olhar inquisidor durante toda a vossa refeição, julgando que o cliente a contratou como acompanhante de luxo (isto depende muito da maldade que vai na cabeça das pessoas que vos observam; normalmente veem a maldade deles reflectida nos outros. E sim, isto aconteceu-me. O homem passou a refeição a olhar para nós. Este cavalheiro observador estava "acompanhado" por uma "menina" que eu reconheci dos meus tempos de Recepcionista...);

3. Não tem credibilidade no seu emprego (os "dinossauros" dirigem-lhe palavras como: "é só uma miúda", "não constitui realmente uma mais valia para a Empresa", "ainda é nova, ela que carregue com os pesos" e expressões machistas e conservadoras similares);

4. Se tem quase 30 anos e passa pelos miúdos do liceu, é olhada/o como uma/um garota/o (a mim, não é isso que me incomoda. É o ar de superioridade que esta garotada - não toda- hoje em dia pensa que tem);

5. Se comenta alguma dificuldade que tem na vida ou se se mostra solidária/o com alguma situação de um colega, dizem-lhe que ainda é muito nova/o para perceber o que custa realmente a vida (fico sempre a perguntar-me se há uma idade certa para sermos realmente sofredores. Ou as pessoas mais velhas ficam com a ideia que os mais jovens não sofrem e que a vida é um mundo cor-de-rosa que alguém pintou por eles?);

6. Não é possível queixar-se de ter doenças ("os mais velhos" não acreditam que as tenha. Ainda é muito jovem)

8. Se ainda vive com os pais, então não terá credibilidade nenhuma no círculo de colegas do emprego (será o funcionário que não precisa de fins de semana, que não sai a horas, que pode facilmente abdicar da sua agenda pessoal pois não tem filhos para alimentar nem tem o respectivo cônjuge à espera. Fiquem a saber que a minha maior realização pessoal está, exactamente, fora das minhas horas de trabalho. Não são vocês que me enchem de beijinhos, nem me levam a passear);

9. À semelhança das crianças, se alguma coisa correr mal, sempre se pode desculpar que é uma/um jovem com pouca experiência e passar por alguém louco, irreverente e que anda atrás das melhores sensações da vida.

10. Um dia, quando se encontrar nos "-entas" (leia-se quarentas, cinquentas...) vai agradecer continuar com esse ar tão jovem.






(Este texto está em Desacordo Ortográfico)
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