quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Dicas para descobrir se tem "bons genes" - e as suas consequências:

Sou daquelas pessoas que os outros indicam como ter "bons genes". Poderia dar muitos exemplos de como a minha carinha passa facilmente por 10 anos mais nova, como daquela vez na discoteca que me pediram o bilhete de identidade... 2 VEZES!!! No entanto, o que trago aqui hoje são dicas para descobrir se padece deste mesmo mal desta mesma condição e que consequências poderá sentir ou vivenciar:

1. Tem um almoço de negócios com um cliente masculino/feminino e as pessoas julgam que é seu pai/mãe (nesta situação, das duas uma: ou você tem mesmo um ar muito jovem, ou o cliente tem um ar de idade muito avançada);

2. Imagine que é do sexo feminino e tem um almoço de negócios com um cliente do sexo masculino. Estão sentados na mesa a discutir questões de trabalho (ou a arranjar temas de conversa) e alguém vos deita um olhar inquisidor durante toda a vossa refeição, julgando que o cliente a contratou como acompanhante de luxo (isto depende muito da maldade que vai na cabeça das pessoas que vos observam; normalmente veem a maldade deles reflectida nos outros. E sim, isto aconteceu-me. O homem passou a refeição a olhar para nós. Este cavalheiro observador estava "acompanhado" por uma "menina" que eu reconheci dos meus tempos de Recepcionista...);

3. Não tem credibilidade no seu emprego (os "dinossauros" dirigem-lhe palavras como: "é só uma miúda", "não constitui realmente uma mais valia para a Empresa", "ainda é nova, ela que carregue com os pesos" e expressões machistas e conservadoras similares);

4. Se tem quase 30 anos e passa pelos miúdos do liceu, é olhada/o como uma/um garota/o (a mim, não é isso que me incomoda. É o ar de superioridade que esta garotada - não toda- hoje em dia pensa que tem);

5. Se comenta alguma dificuldade que tem na vida ou se se mostra solidária/o com alguma situação de um colega, dizem-lhe que ainda é muito nova/o para perceber o que custa realmente a vida (fico sempre a perguntar-me se há uma idade certa para sermos realmente sofredores. Ou as pessoas mais velhas ficam com a ideia que os mais jovens não sofrem e que a vida é um mundo cor-de-rosa que alguém pintou por eles?);

6. Não é possível queixar-se de ter doenças ("os mais velhos" não acreditam que as tenha. Ainda é muito jovem)

8. Se ainda vive com os pais, então não terá credibilidade nenhuma no círculo de colegas do emprego (será o funcionário que não precisa de fins de semana, que não sai a horas, que pode facilmente abdicar da sua agenda pessoal pois não tem filhos para alimentar nem tem o respectivo cônjuge à espera. Fiquem a saber que a minha maior realização pessoal está, exactamente, fora das minhas horas de trabalho. Não são vocês que me enchem de beijinhos, nem me levam a passear);

9. À semelhança das crianças, se alguma coisa correr mal, sempre se pode desculpar que é uma/um jovem com pouca experiência e passar por alguém louco, irreverente e que anda atrás das melhores sensações da vida.

10. Um dia, quando se encontrar nos "-entas" (leia-se quarentas, cinquentas...) vai agradecer continuar com esse ar tão jovem.






(Este texto está em Desacordo Ortográfico)

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